Caso Matsuflora - Mulheres de todo o Brasil se unem em defesa da vítima de grilagem de terreno em GO
- Absurdos Jurídicos
- 8 de dez. de 2019
- 3 min de leitura
Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná... Grupos liderados por mulheres se unem contra um processo em que a Matsuflora ignora o direito da vítima e tenta validar na justiça roubo de terreno no valor de 3,5 milhões de reais.
" A Matsuflora quer validar a violência contra a mulher por vias institucionais num processo que não discute o roubo que é escancarado. De ponta a ponta o processo mostra a Matsuflora requerendo para si o direito de ficar com uma coisa coisa roubada sem considerar a existência da mulher que foi violentada em seus direitos."
O processo 0204889.09.2015.8.09.0051 que tramita há quase 5 anos na primeira vara cível de Goiás é apenas um dos que fazem parte de uma situação clara e límpida de uso de documentação fraudada, rasuras grosseiras no livro de registros no cartório, que a Matsuflora usa como justificativa para plantar flores no terreno de 3.000 m2, avaliado em 3,5 milhões de reais, pelo qual a Matsuflora afirma ter pagado uma bagatela parcelada em quase três anos, "um tipo de negociação que equivale à compra de um Volvo por trezentos reais". Embora a Matsuflora negue o conhecimento da fraude na data da negociação, a vítima postou cópias de provas que negam toda a versão:
- Inúmeras provas e registros de reuniões entre a verdadeira proprietária, a jornalista e escritora Miriam Moraes, e os dois proprietários da Matsuflora (Lídia e Emerson) e seus advogados, assim como muitas trocas de e-mail em que foram discutidos valores.
- A Matsuflora afirma ter tomado conhecimento da fraude após a suposta compra do documento falsificado, mas o advogado que obteve uma decisão judicial de posse para o documento fraudado é o mesmo que advoga para a Matsuflora em todos os processos, e os encontros comprovados são bem anteriores à suposta aquisição.
- Embora a Matsuflora alegue ter pago o terreno em parcelas suaves a partir de março de 2016 até 2019, como consta na matrícula falsificada, o e-mail enviado pela vítima com as provas da falsificação mostram que ainda que a Matsuflora não soubesse, foi apresentada à perícia que comprovava a fraude antes do vencimento das parcelas, antes de supostamente começar pagar pelo terreno.
O caso envolve evidentes favorecimentos ilegais para "esquentar" documento falso, e tudo acompanhado passo a passo pelo advogado da Matsuflora.
"A Matsuflora trata como questão jurídica um roubo de patrimônio escancarado, e em nenhum momento se dispôs a reparar o prejuízo da vítima, mantendo-se no uso e posse do terreno como se uma legalidade forjada desmerecesse o dano causado à vítima do roubo de sua propriedade".
Cansada de esperara pela justiça que não se pronuncia contra a clara litigância de má fé, decidiu vir a público e contar toda a história em dois vídeos postados no youtube:
MATSUFLORA - GRILAGEM URBANA - VÍDEO 1 conta pessoalmente como o caso foi montado e mostra a fraude, o documentos rasurado. MATSUFLORA - CERCO JURÍDICO - VÍDEO 2 relata a tortura emocional montada que a obrigou a minar suas finanças para se defender inutilmente num processo repleto de protelações que já consumiu todos os seus recursos financeiros, visto que o processo se arrasta indefinidamente ancorado numa decisão inicial que lhe retirou a posse sem qualquer direito de defesa ou de apresentação da sua documentação antes de o juiz lhe retirar o bem, uma decisão tomada em apenas 3 dias sem lhe dar qualquer direito de mostrar que o terreno era seu.
"A Matsuflora só quer manter o sigilo num processo. Ignora solenemente o absurdo da situação para obter vantagens que aparentemente não precisa, a menos que estivesse numa situação de falência. Mas se não pudesse pagar pelo terreno, deveria devolver o terreno à quem todos sabem que pertence de fato e de direito."
As manifestações indignadas surgem agora de diversos estados do país, e embora a organização do grupo seja de mulheres, muitos homens se inscreveram como voluntários para defender publicamente a escritora, tendo entre os voluntários odontólogos, médicos, engenheiros, lojistas do ramo de floricultura, advogados... pessoas de todas as origens e segmentos profissionais e sociais para protestar contra a Matsuflora, que veem como beneficiária principal de uma fraude que se a Matsuflora não criou no todo, comprou por bagatela a fraude evidente para chamar de sua.

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